O Jardim das Sombras

por Sakura Haruno Seg Out 24, 2011 7:59 pm

Num mundo estranho, uma criança. Olhos vermelhos e cabelo negro, com um vestido coberto de sangue e sempre de espada em punho. Ela irá acordar a antiga Lenda de Hidra. A Irmandade renasce voltando para dar continuação á sua descendência. Mas quem pode acabar com a Guerra?

por **Asamiya Shizuka** Ter Out 25, 2011 5:29 pm

nossa!Q emocionante!Quero ler mais!

por Sakura Haruno Qua Out 26, 2011 5:09 pm

Spoiler:

Capítulo I

Correndo pelo meio do bosque a sua espada deixava um rasto de sangue por todo o lado que passava.
Via as aeronaves aproximar-se, provavelmente preparavam-se para bombardear mais uma cidade. Não podia fazer nada enquanto a aeronave estivesse ali, mesmo sendo eu uma criança provavelmente iriam matar-me sem pensar duas vezes.
Quando a aeronave se afastou e vi que daquela distância as bombas já não me iriam atingir, continuei a percorrer o grande bosque até chegar a uma catedral antiga.
Achei que seria o sítio perfeito para passar a noite.
Mesmo no meio da catedral acendi uma pequena fogueira para me aquecer e comecei a pensar nos motivos porque estaria envolvida nesta guerra. Talvez porque queria o meu passado de volta, quando os meus pais morreram nesta guerra tinha ficado apenas com a espada e com um estranho amuleto. Para não falar no manuscrito antigo que parecia conter a mais estranha das lendas.
Acabei por adormecer a pensar nisso, de tal maneira que durante a noite os meus pesadelos não tiveram fim.
Quando a manhã chegou os raios de luz que entravam pelos lindos vidrados da catedral despertaram-me…
Quando me levantei decidi ir explorar um pouco do sítio onde estava alojada, afinal dava-me jeito ter conhecimento de todos os esconderijos que a catedral poderia ter.
Comecei a explorar a parte de trás e encontrei um estranho jardim, que me deixou de boca aberta.
Um jardim de rosas negras que tinha uma estranha aura, fui caminhando por entre as várias roseiras e outra plantas existentes no jardim até que tive de parar.
Á minha frente estava um corpo morto, ou pelo menos aparentava isso. Era uma estranha rapariga que tinha morrido mesmo ali no meio das roseiras, não tinha feridas nem um bocadinho de sangue. O que se teria passado?
Já nem eu sabia o que deveria fazer. Afinal talvez tivesse morrido de problemas cardíacos mas isso seria estranho, o corpo era de uma rapariga que aparentava ser muito jovem, se calhar teria por volta de 13 anos.
E eu continuava a cismar com tal acontecimento. Mas de repente apareceu alguém uma freira que parecia viver na catedral, está tudo estragado.
Eu já tinha todos os meus pertences comigo, evitando o contacto visual coma a freira sai a correr esperando e desejando que ninguém tivesse visto a minha cara.
Parece que voltei á vida de sempre, fugindo de todos e correndo atrás da guerra. Agora para onde poderia eu ir?
Não tinha qualquer ideia, até que depois de muito andar cheguei a uma mansão abandonada e mesmo a tempo porque tinha começado a chover, parecia que alguém tinha vivido recentemente naquela casa pois estava bem equipa e muito limpa.
Não teria problemas e refugiar-me ali os dias em que mais uma vez tivesse de fugir dos malditos servos da Madame Sulivan.
Lembro-me que a Senhora de Segúr me disse “Pobre criança, tu já tens o destino traçado”
Parece-me que ela se referia ao caminho que escolhi…Ou a outra coisa. Mas o que poderia ser?
Parece que fugir continua a ser o meu passatempo só mesmo á noite me torno uma verdadeira guerreira, mas que pressentimento estranho será este?!

por **Asamiya Shizuka** Qua Out 26, 2011 5:21 pm

Adorei este capitulo.Quantos anos tinha ela?(Catherine-a personagem principal)
Queria saber mais sobre a pessoa que morreu naquele jardim,enteressante!
Cool

por Sakura Haruno Qua Out 26, 2011 5:31 pm

Ainda bem que gostas-te Shizu-chan ^^
A Catherine tem 15 anos, essa pessoa irá ficar para outros capítulo mais para a frente.
Para criar suspanse XD

por **Akashiya Shizuna** Qui Out 27, 2011 9:11 am

Bela fanfic,ta mesmo boa!

por Sakura Haruno Qui Out 27, 2011 6:55 pm

Spoiler:

Capítulo II

Continuei a explorar a casa, até que cheguei a um quarto.
Tal como as outras divisões este estava, muito arrumado e limpo. Tenho de admitir que sono não me falta e estou bastante cansada, se calhar se eu me deitasse um pouco não faria mal.
De certo modo que olhei em volta, certifiquei-me que não estava ninguém e que poderia dormir uma breve cesta.
Quando acordei reparei que já tinha dormido demais, era de manhã.
Uma manhã de nevoeiro, levantei-me depressa e peguei na epada para não variar.
Em cima do cadeirão estava um vestido branco bastante simples, era parecido com o meu mas não estava coberto de manchas de sangue. Eu não quero mexer em propiedade alheia, no entanto era uma casa abandonada e já não pertenceria a ninguém. Voltei a olhar para o meu vestido e suspirei.
-Está bastante sujo…
Sendo assim, eu fiz uma rápido troca de roupa. Sai do quarto bem depressa e desci para o andar de baixo.
Parece estúpido mas eu estava com fome, mas tinha de sair para ver quantos estragos teriam as aeronaves de guerra. Entrei na cozinha agarrei num pão e enfiei-o para dentro do bolso do vestido.
Só quando abri a porta percebi que realmente estava muito nevoeiro naquela manhã, eu mal conseguia ver o que tinha pela minha frente.
Seria uma manhã perigosa se não tinha bons ângulos de vista.
Parece que os habitantes partiam das cidades em abundância, tive de me esconder em cima de uma árvore para poder observar.
De facto esta guerra estava a ser bastante violenta. Já não importava se era uma aeronave inimiga ou aleada elas queimavam tudo á sua passagem durante a noite os bombardeamentos raramente paravam.
Para mim era difícil dizer porque estava a lutar mo meio disto tudo sabendo que a minha ajuda era insignificante e sem importância por vezes.
Mas desistir não vem no meu dicionário.
Lembro-me que a última carta que me deram era um pouco estranha parecia que tinha sido entregada por mão, pois não tinha remetente nem destinatário, fixei esta parte:
“ Tu que foste escolhida por Hidra, deverás lutar até ao fim. A alma pura de Hidra estará contigo.”
Sinceramente hoje em dia há muita gente louca! Mas isso é uma coisa que devo esquecer por uns tempos.
A névoa não queria desaparecer, mas ela trouxe-me uma pequena e agradável surpresa, encontrei um estranho túnel.
Não resisti e desci devagar o túnel para conseguir ver todos os detalhes importantes. Um pouco mais em baixo na parede do lado direito estava um estranho símbolo parecia ser uma sereia a tocar um búzio como se este fosse uma flauta.
Era impressionante quanto mais me aproximava do símbolo tinha a impressão de ouvir uma estranha melodia muito bela que parecia ser o som do búzio e o canto da sereia.
A parede também tinha mais uns diagramas que pareciam indicar algo referente ao símbolo, mas não tive tempo de ler pois comecei a ouvir vozes.
Claro que me escondi e quando os soldados desapareceram eu sai a correr.
Depois de sair foi observar a cidade, estava completamente devastada. As pessoas ponham mantos com capuchos que usavam para tapar a cara e continuavam a partir.

por **Asamiya Shizuka** Qui Out 27, 2011 7:06 pm

Outro belo capítulo,que emocionante!
quero saber o que irá acontecer no fim!

por Sakura Haruno Qui Out 27, 2011 7:15 pm

Spoiler:

Capítulo III

Desta vez fui á cidade, usei uma capa com capucho que encontrei naquela casa abandonada, aproveitei e pelo caminho passei pelo templo onde vivia a Senhora de Fichini.
Por uma vez na vida a Senhora de Fichini não estava lá, o que me deixou de queixo caído.
Quando por fim cheguei á cidade vaguei por todas as ruas, havia imensas marcas de quando bombardearam a cidade. Sinceramente mesmo sendo uma criança aquilo não me surpreendia nem um bocadinho, estava habituada a viver e ver tudo aquilo a cada dia que passava da minha vida.
Quando voltava para a mansão caiu diante de mim uma rosa negra como as que vi no jardim da catedral, tinha um bilhete atado e percebi que seria uma mensagem para mim.
O bilhete dizia que a Madame Sulivan queria convocar Catherine, Elizabeth, Edward, Henry e Lucy.
Percebi rapidamente que para a Madame Sulivan nos querer convocar aos cinco seria uma armadilha.
Lembro-me que diziam que nós os cinco fomos abençoados por Hidra.
Não faço a ideia do que isso queria dizer mas tudo bem.
Agora fiquei em dúvida do que devo fazer, devo cair na armadilha e agir a solo ou devo contar aos outros e resolvermos isto juntos.
Já estou confusa! Demasiado confusa! Por isso será melhor pensar nisso mais tarde.
A aproximar-se devagar, vinha uma velhinha que parecia estar fraca e com muita fome. Fiquei com alguma pena devo admitir, até que me lembrei do pão que tinha no bolso e fui a correr ter com ela. Tirei o pão do bolso e estendi a mão que os segurava.
-Minha senhora, por favor aceite isto.
-Não menina, isso é a sua comida.
-Deixe eu não estou com fome, aceite!
Como eu estava a insistir muito a velhinha acabou por aceitar o pão e foi o caminho a comê-lo muito contente.
Tenho a sensação de que fiz algo muito bom e isso deixou-me bastante feliz e a transbordar de alegria.
Agora sei que até eu posso deixar feliz. Isso é bom, não é? Deve ser…
Lá fui eu caminhando para a casa que tinha ocupado.
Quando lá cheguei a casa estava estranha, estava com uma cor mais escura, cinzento se ainda não estou daltónica.
Achei estranho, mas não me preocupei com isso e entrei na mesma e fui para a sala ler com mais atenção o bilhete que a Madame Sulivan me havia mandado com aquela estranha rosa negra e a partir daí comecei a juntar as peças do puzzel e deu um resultado, quem tem posto aquelas rosas negras no meu caminho tem sido sempre a Madame Sulivan.
Agora eu estava oficialmente irritada e com vontade de bater á Sulivan.

por **Akashiya Shizuna** Seg Nov 21, 2011 1:34 pm

fica cada vez mais interresante!

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